segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Campanha de Doação de Ógãos e Tecidos para Transplante


Campanha de doação de órgão e tecidos para transplante
“Caramelos emaranhados”


Nos emaranhados da vida,
surpresas de caramelos.



Comunique os seus familiares sobre o seu desejo de ser um doador de órgãos após a morte.

Salve vidas!




Você deve estar imaginando qual a razão de eu ter escolhido a doença renal como tema do livro: se por sofrer desse mal ou ter alguém na família ou próximo que sofra. Não foi por qualquer dessas razões: há alguns meses a ideia de escrever o romance veio à cabeça como num passe de mágica. 
Claro que o desenrolar da trama foi tecido ao longo dos meses, época em que não só a escrevi como sujeito externo a ela, como também vivi o dia a dia dos personagens, aprofundei-me na história de tal modo que cheguei a sentir as dores e alegrias de cada um.
Sofri a dor de Bruno e de seus familiares, sua coragem e resistência emocional apesar de ser tão jovem. Senti a ligação que o unia a Caio desde criança e a maturidade e o altruísmo deste último, que não vacilou um instante sequer em sua decisão de doar o rim para o irmão. Vivi a carência inicial de Stephanie, sua carência e inconsequência, e também os medos e preconceitos de Rodolfo, bem como sua superação. Experimentei o ciúme e a dificuldade de Márcia, a convivência dos quatro irmãos e de suas famílias e o arrependimento de Júlio...
Algumas pessoas me perguntaram por que o garoto não poderia sofrer de outra doença e qual a razão do título ser “Caramelos Emaranhados”. Eu não sei responder sobre o motivo de esta ser a doença escolhida para compor o romance. Apenas foi assim que a história me chegou, com a doença e a trama que percorre diversas vidas, com as balas (caramelos) e os personagens.
Quanto ao título, dois nomes vieram à minha mente – “Caramelos emaranhados” e “Caramelos entrelaçados”. Decidi pelo primeiro conversar com amigos sobre o livro, quando percebi que emaranhados faria mais sentido, afinal, as vidas dos personagens não apenas se entrelaçam como existem situações confusas, misteriosas e não convencionais. Já caramelos representam o lado bom de tudo: o amor, a paixão, o arrependimento, o perdão, a doação, a ligação fraterna, a união das famílias em torno de algo maior.
A história veio fechadinha, como em um belo pacote de presente. De presente? Você fala de uma doença como um presente?, perguntaram-me certa vez. Respondo que sim, e sabem por quê? Porque o belo invólucro vermelho com fitas douradas nada mais é que o sucesso do transplante de Bruno graças à doação de Caio. Este gesto é inspirador, e por este motivo lanço aqui uma nova campanha: a “Campanha para doação de órgãos e tecidos - Caramelos Emaranhados”.
O sofrimento é algo muito complexo e difícil, e cada pessoa responde a ele de um modo. Alguns são resignados, outros se revoltam, uns não suportam a dor e desistem de suas vidas, e há também os que creem, lutam, resistem e vencem.
A meu ver, sofrer por sofrer nunca faz sentido, é preciso tirar de tudo o melhor, ainda que seja tão difícil que nos pareça impossível. Escrevendo esta história eu senti necessidade de um conforto para os personagens, para mim e, principalmente, para todos os que de fato são acometidos por essa e muitas outras moléstias para as quais um transplante de órgãos ou tecidos seria a solução (ainda que não a cura, mas o tratamento ideal).
Por isso, pretendo que esta seja a gotinha de água que eu, bem-te-vi, jogo na floresta incendiada. Vou mais longe: que Deus, em Sua infinita bondade, faça com que esta gota, somada a tantas outras gotas da mesma água aqui e ali, devolva-nos a floresta restaurada.





Antes da campanha em si quero chamar a atenção de vocês sobre a Doença Renal Crônica (DRC), também conhecida Insuficiência Renal Crônica, mal com o qual o personagem Bruno foi acometido em virtude da glomerulonefrite.
A DRC é um problema de saúde pública mundial. No mundo, mais de um milhão de pessoas estão em diálise atualmente e outros milhões apresentam algum grau de comprometimento da função renal leve ou moderada. Como fatores de risco importantes para a DRC estão: a hipertensão arterial, o diabetes melittus, sobrepeso, tabagismo, idade acima de 50 anos, história familiar de doença renal e o histórico pessoal de algum tipo de doença renal.
Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), estudos da população mundial demonstram que a prevalência da alcança 7,2% para indivíduos acima de 30 anos e de 28% a 46% em indivíduos acima de 64 anos. No Brasil estima-se que 10 milhões de indivíduos tenham algum grau de DRC, ou seja, prevalência de 50/100.000 habitantes. Existem mais de 90 mil brasileiros em diálise, sendo 90% em hemodiálise, com um custo anual de dois bilhões de reais. Destes, de acordo com o censo da SBN, 35,2% de hipertensos, 27,5% para diabetes, 12,6% para glomerulonefrites, 4,2% para doença renal policística e 20,5% para outros diagnósticos. O percentual de mortalidade dos pacientes em diálise é de 17%, com um aumento progressivo nos últimos anos.
Os estados avançados demonstram aumento de internações hospitalares, mortalidade cardiovascular, grande impacto na qualidade de vida e, consequentemente, alto custo para a saúde pública. Assustadoramente, pacientes de 30 anos com a doença em diálise tem um índice de mortalidade semelhante a um indivíduo de 80 anos sem a doença. Portanto, todos devem ficar atentos aos sintomas e, percebendo-os, procurar imediatamente um médico, preferencialmente um nefrologista, que auxiliará em seu tratamento. 
A boa notícia é que o Brasil tem o maior programa público de transplante renal do mundo. Em 2010 foram realizados 4.657 transplantes de rim no Brasil, sendo 3.003 com doador falecido e 1.654 com doador vivo. Mesmo assim, a falta de informação ainda é um problema sério. Converse com seus familiares, expresse sua vontade em ser um doador e estimule-os a fazer o mesmo.

O que é nefrologia?
Nefrologia é uma especialidade médica dedicada ao diagnóstico e tratamento clínico das doenças do sistema urinário, principalmente relacionadas ao rim. O médico especializado nas doenças do sistema urinário chama-se médico nefrologista.
Entre suas diversas atividades pode-se destacar:
• prevenção de doenças renais;
• diagnóstico e tratamento de hipertensão arterial (pressão alta);
• diagnóstico e tratamento de infecções urinárias;
• diagnóstico e tratamento de nefrites;
• diagnóstico e tratamento de litíase renal (pedra nos rins);
• diagnóstico e tratamento de doenças renais císticas;
• diagnóstico e tratamento da doença renal crônica;
• diagnóstico e tratamento da lesão renal aguda;
• hemodiálise;
• diálise peritoneal;
• transplante renal.
Recomenda-se que pacientes com mais de 40 anos consultem anualmente um médico nefrologista e façam os exames de dosagem da creatinina no sangue e o exame de urina. Para pacientes com diabetes, pressão alta, história familiar de problemas renais, pedra nos rins, história de nefrites ou infecção na infância recomenda-se consulta e acompanhamento com um médico nefrologista.
 A Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) pode ser contatada através do e-mail secret@sbn.org.br ou do site www.sbn.org.br, onde são disponibilizadas informações como: endereços das Centrais de Transplante, Centros de Diálise, associações de pacientes no Brasil, direitos do paciente, as funções do rim e suas doenças comuns, prevenção e tratamento de doenças, dicas de alimentação e indicações de livros.






Ao colocarmo-nos no lugar dos pacientes que necessitam de um transplante de órgãos ou de seus familiares, facilmente nos conscientizaremos de que um gesto simples pode fazer toda a diferença.
Para melhor entendimento a respeito da doação de órgãos e tecidos, comecemos por explicar em que ela consiste. Doação de órgãos e tecidos nada mais é que a retirada de órgãos ou tecidos saudáveis do corpo do doador para substituir órgãos ou tecidos doentes do receptor.
           
Como posso ser um doador após a morte?
Informando verbalmente a sua família sobre seu desejo de ser doador. Não é preciso deixar por escrito.

Existem dos tipos de doares:
Doador vivo: qualquer cidadão juridicamente capaz nos termos da lei que se disponha consciente e gratuitamente a fazer a doação de rins, parte do fígado, parte da medula óssea, ou parte do pulmão, sem comprometimento de sua saúde e aptidões vitais, sendo que tenha até o quarto grau de consanguinidade com o receptor – ou seja: pai, mãe, avós, tios, primos, irmãos, sobrinhos e filhos. Para cônjuges ou outros indivíduos é necessária autorização judicial.
Doador cadáver: são pacientes de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com morte encefálica devidamente comprovada e mediante a autorização da família. Neste caso, os órgãos e tecidos que podem ser doados são: coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, córnea, veia, ossos e tendões.
Os órgãos retirados atenderão aos pacientes que aguardam em uma lista única definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e controlada pelo Ministério Público.

O diagnóstico da morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. São realizados exames clínicos e complementares durante intervalos de tempo variáveis, próprios para determinadas faixas etárias. Pelo menos dois médicos diferentes, não integrantes da equipe de remoção e transplante, realizam tais exames.
A retirada dos órgãos é feita como qualquer outra cirurgia, portanto o corpo do doador não apresentará deformidades após a retirada dos órgãos, podendo ser velado normalmente.
A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTN) disponibiliza o e-mail abto@abto.org.br e o site www.abto.org.br, onde outras informações poderão ser encontradas.
Acesse o site e conheça todo o conteúdo que pode salvar vidas e fazer de você uma pessoa melhor enquanto doador de órgãos!
Disque Saúde: 0800 61 1997
Sistema Nacional de Transplantes: (61) 3306-8212
ABTO: Tel.: (11) 3262-3353 - 3263-0313





Sociedade Brasileira de Nefrologia

ABTO
Tel.: (55-11) 3262-3353 - 3263-0313

Sistema Nacional de Transplantes:
Clínica do Rim
Centro Médico de Campinas

Disque Saúde: 0800 61 1997

Centro Integrado de Nefrologia
Universidade Estadual de Campinas

Biografia e onde comprar meus títulos


Teresa Azevedo é poeta, escritora e acadêmica da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro – titular da cadeira 06.

Publicou nove livros, sete autorais e duas coletâneas:

Compre “Espelhos & Olhos” - pensamentos e frases no http://www.livrariacultura.com.br/Produto/LIVRO/ESPELHOS-OLHOS/22515453

Os outros, abaixo descritos, estão a venda no http://www.clubedeautores.com.br/books/search?utf8=%E2%9C%93&what=teresa+azevedo&sort=&commit=BUSCA

"Caramelos emaranhados - romance", que deflagra a campanha de doação de órgãos e tecidos com o mesmo nome.
“Poesia com Brandy” – prosa e poesia
 “Peripécias de Poeta” – prosa e poesia
 “Reflexos no Espelho” – pensamentos e frases
 “Poéticas Confidências Libidinosas” – poesias sensuais
  “Faíscas da Paixão” – prosa e poesia
  “Espelhos & Olhos” - pensamentos e frases

“Homenagem a Aline Romariz - cinquenta anos de vivacidade e luta poética”
 "CENAPEC - História e Poesia"

Participou de várias antologias.
Foi 1° lugar na categoria Crônica do Mapa Cultural 2011 - Fase Municipal (Campinas) com a crônica “Encontro de Três Tempos” e 4º lugar no XXXI Concurso Internacional Literário Edições AG. Ganhou medalha de ouro em 2011 e 2012 no concurso do blog Erotismo com Arte com o conto “Um Intruso Adorável” e “Adeli, à flor da pele”.
Roteirista e contrarregra do curta “Amor à primeira vista” produzido pela Capuccino Produções em 2012. Ministrou palestra “Minhas limitações, prisões e cárceres não podem aprisionar meu cérebro” no Presídio Feminino de Campinas.
É membro do Portal do Poeta Brasileiro, de onde foi vice-presidente, foi também coordenadora dos saraus da CENAPEC, entre outros.
Participou com lançamentos de antologias e o livro solo, acima descrito da XXI Bienal Internacional do Livro em São Paulo de 2010 e da Bienal do Livro do Rio de Janeiro de 2011.

Sinopse


Sinopse:

“Caramelos emaranhados” é um romance emocionante, uma viagem pelos medos, fraquezas, morte, incompreensão, carências emocionais e físicas, paixão, amor, doação, ciúmes. Ora canta o amor eros, ora o amor fidelis. Mostra as consequências de atos impensados e trafega pelas dores e dificuldades de pacientes com insuficiência renal crônica. Ligações inexplicáveis entre irmãos que jamais se conheceram são descritas, fazendo-nos imaginar como a mão de Deus trabalha nas vidas das pessoas de forma surpreendente.
O fechar das cortinas não se dá no último capítulo em que a história é contada, mas sim com a invocação de todos que o leem para se que disponham à doação de órgãos, informando suas famílias sobre este desejo. Uma campanha de esclarecimento sobre como ser um doador e onde obter informações, mas também uma convocação ao caráter solidário de cada um de nós que poderá ser encontrada nas últimas páginas.
Minha expectativa é a de poder alcançar o coração dos leitores, já que esta é minha proposta de vida. Nunca fazer qualquer coisa apenas por fazer, mas sempre com um objetivo maior que resgate no ser humano o que ele tem de melhor, a começar por mim.

Teresa Azevedo


Inauguração e expectativa


Fiz questão de inaugurar este novo blog hoje, dia 31/12/2012, quase 01/01/2013, para que nos primeiros minutos do novo ano possamos juntos: você leitor, editor, colega escritor, você que aguarda um transplante de órgãos e tecidos ou já foi submetido a ele e eu conversar sobre meu romance "Caramelos Emaranhados", a campanha lançada através dele e quaisquer assuntos correlatos.
Convido-os a não apenas passarem por aqui, mas a deixarem seus registros e impressões, aos quais procurarei responder sempre.
Ótima virada para todos nós, começamos aqui um novo ano e uma nova história de bençãos para vocês e para mim. Este é meu desejo e minha oração em o nome de Jesus.

Teresa Azevedo